O preconceito acontece de todas as formas, mas pode começar essencialmente na falta de informação, no medo e na vergonha de não saber como enfrentar uma doença. A descriminação que acontece com o preconceito, se manifesta a maior parte das vezes quando as pessoas são obrigadas a lidar com situações diferentes e estranhas à sua realidade.

O que pode acontecer:

As pessoas reagem com atitudes pejorativas quando desconhecem a doença, o tratamento e a causa dessa enfermidade.

As doenças reumáticas não pertencem à realidade da maior parte da população, a não ser que alguém tenha sido diagnosticado com tal problema, e é nesse momento que as coisas começam a mudar.

 

O que é isto que estou sentindo:

O preconceito imposto pela própria essência humana impede que muitas pessoas portadoras de doenças reumáticas realizem consultas médicas quando alguma alteração aparece em seu organísmo. Quantos já perguntaram o porquê de estar acontecendo isso comigo? E isso pode trazer consigo uma série de preconceitos que devem ser superados.
Por onde começar:
Confie na sua força e nos tratamentos que forem necessários realizar. Mantenha ao seu lado apenas quem lhe faz bem e não deixe que o preconceito faça você desistir de lutar.
É necessário se informar:
O preconceito se inicia a maior parte das vezes por falta de informação. É importante você ter noção do que são doenças reumáticas, quais são e quais os possíveis tratamentos.
Reumatismo, como é mais conhecido, não é o termo adequado para denominar um conjunto de mais de 100 doenças, que corretamente são designadas de doenças reumáticas. Nem todas criam preconceito porque nem sempre os sintomas e as marcas são visíveis, mas as dúvidas e a estranheza surgem quando os pacientes apresentam as consequências do mal pelo qual sofrem, como por exemplo, alterações articulares que causam deformidades,  falta de movimento nas mãos ou  dor.
O que pode me ajudar:
Não deixe que a doença diminua a sua vontade de viver, de lutar. Não deixe as outras pessoas julgarem, e não se deixe abater. Se você está enfrentando uma doença reumática, vá em busca de informações e possíveis soluções para o seu problema. Não fique parado.
Muitas vezes, um simples sintoma pode significar uma doença grave e o fato de não procurar assistência médica para iniciar o tratamento, pode comprometer a própria vida. Romper com o preconceito é o primeiro passo a ser tomado como forma de começar a resolver o problema.
Como enfermidades crônicas as doenças reumáticas são tratadas por longos períodos e é importante que você aprenda a conviver com a sua, lembre-se que quem conhece suas necessidades é você.
Como tentar driblar o que estou sentindo:
Após o diagnóstico a primeira coisa a ser feita é procurar ajuda especializada. Os pacientes não podem, nem devem ter medo de enfrentar a sua doença, e é necessário que tenham em mente que quanto mais precocemente procuram tratamento, mais cedo começam a entender a sua doença, e com certeza os resultados a curto, médio e longo prazo serão melhores.
Não tenha vergonha de sentir dor, e de precisar de ajuda. Confie em quem pode lhe ajudar (médico, familiares) e lute contra o seu próprio preconceito. Opte sempre por perguntar, e não pense que a sua dúvida é sem importância, porque nas respostas você pode encontrar mais opções, mais resoluções e com isso avançar para a melhoria da sua qualidade de vida.
O processo de conhecimento, compreensão da doença, e consequentemente do tratamento não devem ser feito sozinho. Procure estar rodeado de quem realmente pode ajudar, procure mais pessoas, procure pessoas  com o mesmo diagnóstico, trace  novas metas para a sua vida, e principalmente aprenda a lidar com a sua nova realidade.
Como tirar minhas dúvidas:
Procure ajuda de pessoas que já passaram pelo que você está passando. Expresse suas dúvidas, questione, e procure respostas. Não tenha medo de sentir medo, mas não deixe esse sentimento vencer e nem tomar conta de  suas forças.
Informe-se, esclareça todas as suas dúvidas converse com seu médico, ele é a melhor fonte de conhecimento para responder suas perguntas.
Lidando com o preconceito do outro:
O preconceito existe, e a partir do momento em que você conhece e começa a controlar o seu, é necessário saber lidar com o dos outros. Da mesma forma que o paciente busca informação, todo o conteúdo esclarecedor deve ser repassado para quem está enfrentando a nova realidade junto dele.
Você não está sozinho:
Livre-se da angústia que sente ao pensar que é o único. Junto com você existem outras pessoas passando pela mesma situação e precisando do mesmo apoio que você.

Fonte: http://www.reumatoguia.com.br/interna.php?cat=47&id=64&menu=47